terça-feira, 23 de julho de 2013

PEDESTRES VS MOTORISTAS

 

pedestre

Pois é, motoristas sempre são criticados por não respeitarem os pedestres, mas assim como existem motoristas fidumas, também existem os pedestres que aprontam das suas, eu rodo bastante durante o dia pela cidade e percebo certas atitudes, citarei três exemplos do que eu vi somente no dia de ontem:

Cena 1 – Sinaleira da Av. Bento Gonçalves. Uma moça atravessando a faixa de pedestres quando o sinal para ela começa a piscar o vermelho, ela olha o sinal piscando, baixa a cabeça e continua no ritmo lento que começou a travessia, como se estivesse em uma passarela. O sinal abre para os veículos que tem que esperar a bonita atravessar calmamente.

Cena 2 – Venâncio com a Protásio, avenida larga, 05 ou 06 faixas. O sinal para pedestres é desses com contagem regressiva. Quando o “cronômetro” zera o cidadão começa a atravessar calmamente, sem pressa, que se dane os carros. Antes de chegar à metade do caminho o sinal abre para os veículos, eu percebendo o boneco na faixa espero, mas o táxi ao meu lado acelera em direção a criatura  que simplesmente para no meio do caminho, bem em frente ao táxi que freia bruscamente. O cidadão então continua sua vagarosa caminhada até o outro lado com a sensação de dever cumprido.

Cena 3 – Av Antônio de Carvalho. Avenida estreita, somente duas pistas. Sinal fechado para veículos, pedestres atravessando. Do outro lado três rapazes apressam o passo para atravessar antes do sinal fechar. Ao verem o sinal piscar dois deles começam a correr. O terceiro, uma criatura nitidamente fora de forma, fantasiada de rap americano de favela, com um abrigo azul, boné, óculos escuros em um dia nublado, algumas ‘bijus” penduradas ao que sobrou do pescoço, mantem o passo, caminhando tranquilamente enquanto o sinal abre para os veículos, e ainda fica brabo comigo quando ao passar de moto por ele grito “cooorreeee gordo”, lamentável isso…

Enfim, nem sempre a culpa é dos motoristas, pedestres fidumas existem também, estão por aí a solta elaborando planos maquiavélicos para ferrar os motoristas. E se beber não seja pego.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

DE ONDE MENOS SE ESPERA…

 

mendigo_e_cachorroVinha eu, de moto, devagar, por uma rua próxima a José do Patrocínio quando me deparei com uma cena que me fez pensar… Um mendigo, com o seu carrinho estacionado ao lado de um desses containers que a prefeitura disponibiliza para depositar-mos o lixo nosso de cada dia. Pois bem, a primeira coisa que vem na mente de nós preconceituosos é que ele está catando algo de valor no lixo certo? Mas esse cidadão, discriminado pela sociedade, com todos os seus problemas e dificuldades, me deu, mesmo que sem querer, um tapa de luva, a qual gostaria de compartilhar. Ele estava apenas, degustando um punhado de bergamotas e jogando as sementes dentro do container. Agora, pensando direito, eu deveria ter estacionado, e ido cumprimentá-lo por tão simples e tão raro ato. Vemos tantos exemplos de falta de educação no dia à dia, motoristas xingando os outros, pedestres atravessando fora da faixa, pessoas atirando lixo pela janela do carro importado, madames levando seus cachorrinhos para fazerem suas necessidades na rua e não recolhendo o “produto”, latas de bebidas vazias atiradas na calçada… Enfim, poderia passar horas e horas citando exemplos. E esse homem, um dos tantos invisíveis perante a sociedade, onde, com certeza, ninguém iria perceber se ele atirasse as sementes na rua ou sequer a existência dele nos dá esse maravilhoso exemplo. 

São esses pitorescos momentos do dia à dia que me fazem acreditar em um mundo melhor... E repensar alguns valores e conceitos…

quarta-feira, 24 de abril de 2013

EM BUSCA DA PLACA PERFEITA

 

burocacia   

Não ando na melhor fase da minha vida, principalmente em relação a minha situação financeira, como se diz por aí, estou vendendo o almoço pra garantir a janta. E ando numa maré de azar que quase me faz acreditar em macumba ou algo similar. Pois bem, de alguma maneira a placa da minha moto sumiu, desapareceu, escafedeu-se, o suporte estava trincado, e ela ficou por uma das ruas da vida. Liguei para o CRVA mais próximo, expliquei o acontecido e a gentil moça (sarcasmo) me mandou ir à DP fazer um boletim de ocorrência e depois me dirigir ao CRVA para uma vistoria no veículo para que eles me dessem uma autorização para que eu pudesse fazer uma nova placa… ufa

Me dirigi à 15º DP, e 10 minutos depois já estava com o BO em mãos. Fui direto para o CRVA, louco de feliz, achando que ia ser mais rápido do que eu imaginava. Doce ilusão, a única parte calma foi na DP mesmo, pelo visto essa manhã foi tranquila, criminalmente falando. Chegando lá, 16 pessoas na fila e 02 caixas atendendo, sendo que um era preferencial. Depois de uma hora chegou a minha vez, então era pagar, fazer a vistoria, pagar a placa e ir embora certo? Não, muito errado. Primeiro paguei R$ 3,75 para imprimir a guia de R$ 41,00 para pagamento no banco, em dinheiro, como disse o atendente, não entendo porque os CRVA´s não tem convenio com alguma banco, facilitaria muito. Feito isso, volto ao CRVA e enfrento o mesmo ritual na mesma fila, com os mesmo caixas atendendo, mas ao menos com uma fila menor. 25 minutos depois, nova guia para ser preenchida, e bora pra fila da vistoria.

Feito a vistoria, recebo a tal autorização que me permite comprar uma nova placa, do outro lado da rua, à um preço de R$ 50,00 (mas os parafusos para o suporte foram de brinde). Nova guia, já estava me sentindo saído do último BBB de tanto autógrafo que dei hoje, pago os R$ 50,00 e espero uns 10 minutos. Pego a placa, me dirijo ao CRVA novamente, e nova fila para instalar a placa e por o lacre. Quatro horas, algumas idas e vindas e R$ 95,00 depois placa nova instalada e meu dia perdido.

Moral da história, colem suas placas com bonder, chiclete, cuspe ou qualquer coisa que possa evitar esse tormento.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Forever Alone

Eis que depois de um longo e tenebroso inverno (estava namorando), estou reativando o blog.

Pois é, pouco mais de um ano de namoro, um dos relacionamentos mais duradouros em minha vida, incluído com certeza no top 10. E surpreendemente durou muito até, visto que não sobrou nada de bom, ao contrário das minhas outras experiências amorosas onde sempre fica uma boa lembrança, ou até mesmo a amizade, depois do período de recuperação claro. Mas a vida é feita de erros e acertos, e um dia eu acertarei. Ou não…

As vezes eu penso que sou um caso perdido, me equiparo a uma coca cola 2 litros, no inicio é ótimo, mas na metade perde a graça. Não sei o que acontece. Hum, na verdade eu acho que sei.

A parte do relacionamento que mais me empolga é a primeira fase, a da conquista, do conhecimento, do primeiro olhar, o primeiro sorriso, o primeiro beijo, aquele primeiro gesto de carinho onde o mundo para ao seu redor, aquele momento que você se sente especial, querendo se envolver mais e mais, mergulhar de cabeça, fazer planos, traçar uma vida perfeita a dois… Isso até lembrar que existem sogra, sogro, cunhada e tudo o mais que vem no pacote, dai o encanto começa a acabar.

Os primeiros passeios serão inesquecíveis, fotos e mais fotos para mostrar a todos que você encontrou a pessoa ideal, que a vida é pura felicidade, e foda-se amigos e família que serão jogados para escanteio. E que depois do término do conto de fadas nos aceitam de volta de braços abertos e ombros disponíveis para lavarmos os olhos de dentro para fora.

Talvez por ter me acostumado a morar sozinho eu tenha criado uma certa barreira em relação ao “morar junto”, e isso meio que me assusta. De repente por isso eu acabe, instintivamente, sabotando o namoro, cancelando encontros, dando 1001 desculpas, sendo intolerante e o diabo. Quando sozinho eu quero ter alguém, me faz falta, principalmente no inverno gaúcho, cobertor de orelha sempre é bom, ter alguém para dividir os sonhos, para dar um bom dia logo que você acorda, ou uma boa noite antes de dormir,  saber que tem alguém que pensa em você, tanto quanto você pensa nela. Mas quando namorando eu fico entediado, sinto falta de fazer o que eu quero e quando bem entender, não gosto de fazer coisas das quais não estou a fim porque “já tínhamos combinado”, gosto de ser espontâneo, também gosto do meu espaço, as vezes quero ficar sozinho, quero ter o direito de ficar de mau humor sem ter que dar explicações do porque estou assim.

Enfim, talvez tudo isso seja porque não achei minha cara metade ainda, apesar de ter achado que sim uma ou outra vez nessa vida. Mas sou brasileiro, continuarei a procura, quem sabe ainda exista esperança para mim?

Um dia, um dia…

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mais, mais, mais e mais

Somos seres estranhos, nunca estamos satisfeitos com o que a vida nos dá e sempre corremos atrás de algo à mais, geralmente não conseguimos e quebramos a cara, mas ainda assim insistimos nisso, acho que todos somos um pouco masoquistas...
E isso serve pra qualquer situação, financeira por exemplo, nunca ganhamos o que queremos gastar e sempre estouramos o cartão de crédito achando que no próximo mês a coisa vai melhorar, e é óbvio que não melhora, aí acabamos engolindo o orgulho e parcelando a fatura...
No relacionamento, sempre esperamos da pessoa mais do que ela pode nos dar, ou no mínimo o que damos à ela e sempre sofremos por isso, e juramos que vamos mudar e, sim, mudamos... por uma semana, talvez duas...
Quando compramos um carro novo, em menos de um ano ele já não serve mais, e começamos a achar defeito mesmo onde não tem, ouvimos barulhos inexistentes, manchas na pintura, tentando nos convencer de que é uma boa trocá-lo, e geralmente não é...
Cinema, sempre esperamos que a seqüencia do filme supere o anterior, e como isso nunca acontece ficamos ansiosos para que saia logo o próximo, por que esse sim será o melhor...
Clima, sempre está quente demais, ou frio demais, ou chovendo, ou com seca... No calor, pedimos frio, no frio pedimos calor, no outono pedimos menos chuva e na primavera a maldita rinite não deixa pensar em nada...
Será que um dia aprendemos? Hum... Acho que elefantes criam asas antes... Mas daí sentiríamos saudades dos pombos, afinal o estrago no cabelo era menor...

E esse post não ficou bom também, mas o próximo será melhor... Ou não...

E.M

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Domingo

Domingo perfeito (eu não disse que o próximo seria melhor no post anterior?), me cerquei de bons amigos, gente bonita (tinha um feio junto, mas deixa quieto pra não magoá-lo), alegre, divertida e parceira.
Saí de casa as dez da manhã e voltei a meia noite, almocei, passeei, comi porcaria, jantei, fiz compras, vi carros antigos (e não velhos como alguém me disse), fotos e mais fotos, beijei mooooito, dei muitas risadas, tomei banho de chuva involuntário, levei beliscão, belisquei de volta, comi mais porcaria, dei carinho, recebi carinho, me senti bem, muito bem, mais até do que eu imaginaria perdido nos meus pensamentos viajantes.
Agora o domingo que vem que se vire para tentar superar esse, façam suas apostas.

E.M

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Findi

Meu findi foi bom, hum, não, meu findi não foi bom... Ou melhor, em parte foi ótimo, em parte foi bom, em parte foi péssimo... Em geral então, foi bom, eu acho...
Vamos ver, saí no sábado com uma pessoa, foi muito bom, acordei feliz, de bem com a vida. Fui almoçar na mãe, almoço na mãe é um caso pra um post próprio, vim pra casa com intenção de descansar, me estressei e resolvi sair perto das 16 horas.
Saí com um casal de amigos, amigos recentes, mas que se tornaram ótimos amigos já, à noite fritas com coca cola pra elevar o animo e a barriga, telefonei de lá mesmo para outra amiga, para "mostrar" o showzaço ao vivo dos jovens senhores de 70 anos tocando bolero em ritmo de samba (sem comentários), e na volta passei na casa de uma amigona, conversamos bastante e rimos muito, saindo de lá conversei com o motivo do meu estresse, saí meio mal, voltei pra casa, ela me liga, conversamos mais um pouco, foi bom, melhorei um pouco, vi tv e dormi perto da 1 da manhã.
Hum, entre mortos e feridos, acho que não foi tão ruim. E com certeza o próximo será melhor.

Até lá